Porque o padre não gosta ou porque a Igreja não permite? Porque o padre quer ou porque a Igreja ensina?

(Imagem gerada pelo ChatGPT)


     Muitos fiéis, sem querer, acabam com um simples gesto, servindo mais a um homem que a Deus, que é o de seguir cada padre, mesmo que dado ato vai contra o que a Igreja ensina.

    Passa um sacerdote numa paróquia e ensina que dada coisa está errada, deixando claro que aquilo não é ele quem fala, mas a Igreja, logo depois, nem precisa vir outro padre para a paróquia, basta que um padre visitante venha celebrar num dia de novena ou tríduo e puxe aquele ato que fora aprendido como incoerente com o que a Igreja ensina, que muitos acompanham. O nome disso não é obediência, mas sim, mesmo que sem intenção, falta de compromisso com a Igreja e apenas vontade de agradar os homens.

    Sei que muitos fazem na inocência, mas o ideal é não fazer. Muitas pessoas não participam de formações ou acham que se participaram lá atrás, nunca mais precisam estudar! Errado! Devemos estar sempre em constante formação, ouvindo não o que cada um diz, mas o que a Igreja diz. Muitos se prendem lendo coisas que variam de lugar para lugar e com relação a coisas gerais para a Igreja como o catecismo, têm preguiça de correr os olhos.

    Deixemos a preguiça de lado, e aquela ideia de que se só eu fizer, vão achar que quero aparecer: Não! Talvez muitos estejam aprendendo contigo! Continuar fazendo errado não é humildade e respeito, é conformismo. Humildade e respeito está em como comunicar, não sendo grosseiro nem arrogante, mas se você sabe comunicar muito bem e mesmo que não saiba, mas sabe o que fazer, faça, mesmo que ninguém faça, dê o exemplo.

    Há uma máxima que diz que o certo sempre será certo, mesmo que ninguém o faça e o errado sempre será errado, mesmo que todos façam. Nem todos erram por vontade de errar, mas por falta de conhecimento, o que às vezes não é o seu caso, portanto, não fique naquela de no tempo do padre X e no tempo do padre Y, mas no tempo da Igreja: O que a Igreja ensina.

    Muita gente não se esforça por seguir o que a Igreja fala, pelo contrário, acha chato o padre que exige e acaba temendo ele e não a Deus, dizendo: ''Não estou fazendo isso no momento na missa, porque padre fulano não deixa.'' Não meu irmão, não minha irmã, não é porque você teme ser chamado atenção pelo padre, mas porque você entendeu que é o que a Igreja diz. E quando vem outro que parece ter liberado? Aí você vai adorar o estilo do outro, ou indo mais a fundo, adorar seus estímulos emocionais? Não, continuará obedecendo à Santa Mãe Igreja.

    Já passamos daquela fase de: ''Mas padre Fulano falou isso'', ''padre Cicrano falou aquilo''; vamos às fontes: aquilo de fato procede? Se não, não adianta. E o pior é que, aquilo que é ensinado de certo, coerente com o que a Igreja ensina, muitas vezes é uma luta para muitos aprenderem, questionam que sempre aprenderam de outra forma, que é difícil mudar, e quando o padre vai embora, logo aquele ensinamento é ''desaprendido''. O mesmo grupo que amava citar o que padres anteriores diziam, não citam o que aquele que ensinou o certo dizia. Passam-se anos e erros persistem, aí o erro já começa a não ser mais de quem ensinou, mas de quem persistiu e mesmo vendo a correção, não mudou. Já não é mais por influência de quem por ali passou anos e anos atrás, mas por desejo de fazer o que lhe agrada mais.

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